:Evanescence é prejudicado por som baixo, mas compensa com bom revival de new metal no Rock in Rio

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Evanescence é prejudicado por som baixo, mas compensa com bom revival de new metal no Rock in Rio

Amy Lee segue cantando muito e falando pouco. Ela usou uma bandeira do Brasil pintada na bochecha e cantou hits como ‘Bring Me to Life’. Leia crítica.

O Dia de Rock do Rock in Rio separou uma hora e 15 minutos para um dos subgêneros mais queridos dos roqueiros brasileiros de 30 e poucos anos: o new metal. O estilo que estourou nos anos 2000 foi representado pelo Evanescence, penúltima banda a tocar no Palco Mundo neste domingo (15).

Após 15 minutos de atraso por problemas técnicos, Amy Lee surgiu no palco com sua voz vigorosa e melódica. Ela segue falando pouco e cantando muito, mas a potência do som prejudicou a performance não só dela, como de toda a banda. As coisas foram se acertando no decorrer do show, principalmente após “Going Under”.

O visual todo preto de Amy só tinha um item colorido: uma bandeirinha do Brasil pintada em sua bochecha direita. Fofa. Foi um dos poucos mimos ao dedicado público da banda, com o qual ela só se comunica depois de 35 minutos de apresentação.

“Obrigada, Brasil”, ela agradece em português, antes de anunciar a música “Take over” em inglês: “Essa música é sobre as pessoas tóxicas da nossa vida”.

“Não deixe ninguém fazer você se sentir que você não importa. Vocês vão fazer com que suas vozes sejam ouvidas?”, discursou ela, em outra das poucas interações com a plateia.

Nesta noite, o grupo americano se apresentou com a mesma formação que esteve no Brasil em 2023, quando fizeram uma turnê por arenas e estádios. Quase todos tocam juntos desde os anos 2000, mas a novidade é a presença da baixista australiana Emma Anzai.

Ela se destaca empunhando o instrumento e em bons vocais de apoio. Não é a única, porém, a se somar à voz de Amy. Uma camada de outros sons vocais pré-gravados dá aquela encorpada nos arranjos ao vivo.

Com o álbum "Fallen" (2003), o Evanescence vendeu perto de 20 milhões de cópias em todo o mundo. Depois, não repetiu o mesmo sucesso. Por isso, os hits mais celebrados foram daqueles tempos, como “My Immortal” (com trechinho em português no final) e “Bring me to Life”, as duas últimas do setlist.

Como sempre, o hit de despedida foi tocado sem a parte cantada por um homem. Amy nunca curtiu a música original em que divide os vocais (uma imposição da gravadora).

Como de costume, fãs na plateia entoam os versos cantados pelo convidado Paul McCoy no estúdio. É uma pena que o som vindo da plateia tenha soado com uma qualidade bem melhor do que o som vindo do palco.

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Fonte: G1
Por: Redação
Data: 15/09/2024 23h09min

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